Projeto de Banco de Dados

Este capítulo pretende introduzir o leitor nos conceitos de modelagem conceitual e relacional de bancos de dados. Aqueles que já possuem experiência com no tema podem aproveitar para revisar alguns conceitos ou avançar para o próximo capítulo.

Segundo Heuser (1998), um projeto de banco de dados envolve duas fases:

  1. Modelagem Conceitual

    Captura as necessidades da organização quanto ao armazenamento de dados independente da implementação.

  2. Modelagem Lógica

    Transforma o modelo conceitual em modelo lógico definindo como o banco de dados será implementado em um SGBD específico.

Em artigo publicado em 2011 entitulado "Persistência Poliglota" ¹, Martin Fowler apresenta uma perspectiva ampla quanto ao tipo de persitência de dados que pode ser utilizada associada a um software.

A imagem a seguir apresenta o tipo de persistência dependendo do tipo de dado que está sendo manipulado origem da imagem Speculative Retailers Web Application

Muito tem se falado sobre os bancos de dados não relacionais (noSQL). O uso do MongoDB é altamente recomendado para grandes massas de dados que recebem milhares de acessos simultâneos. Não iremos nos aprofundar no conceito de banco não relacional já que o nosso foco aqui é o SQL.

Ao iniciar um projeto de software, diferentes metodologias são aplicadas. Quando a escolha da plataforma de persistência é o banco de dados relacional, uma etapa crucial antes de iniciar o desenvolvimento da aplicação é a elaboração do Projeto de Banco de Dados.

O projeto de banco de dados, de acordo com a disponibilidade de tempo e recursos da equipe, pode envolver a criação de modelos conceituais e modelos relacionais do banco de dados

¹ "Polyglot Persistence" - http://martinfowler.com/bliki/PolyglotPersistence.html. Acessado em 30/01/2016.